A missão de Pedro Gouvêa Júnior e Wagner de Paula tem sido cumprida. Na etapa de hoje, a dupla conquistou mais cinco posições na classificação.
O piloto Pedro Gouvêa Júnior e o navegador Wagner de Paula não brincam em serviço. Após um problema de arrefecimento no motor da picape, logo na primeira etapa do Rally dos Sertões (que os fizeram iniciar o certame em uma posição não muito favorável), a dupla busca a recuperação quilÁ´metro a quilÁ´metro. Nesta 3ª etapa, eles subiram mais cinco colocações, e ocupam agora, o 9º lugar na Super Production e 16º na Geral, com o acumulado de 9h13min27.
A 3ª etapa, realizada entre as cidades de Aruanã e Niquelândia, norte de Goiás, proporcionou uma especial bastante técnica, com 262 quilÁ´metros de subidas, descidas, curvas, trial e lombadas. “A primeira parte do percurso era bem rápida, mas a partir da segunda metade foi um tanto travada, num misto de estradas de muito cascalho, pontes de toras com vão centralâ€, descreveu o navegador.
Para Pedro e Wagner, o Sertões está começando a tomar o formato que eles gostam: especiais longas, onde experiência e habilidade fazem a diferença. “Preferimos provas mais extensas, onde nossa tocada realmente faz a diferença, pois sabemos como poupar o carro e a hora certa de acelerarâ€, falou o piloto. “A corrida de hoje foi a mais difÁcil até o momento, andamos forte, porém, com o devido cuidado para não danificar a picape. Amanhã é a etapa maratona e a organização avisou que será muito difÁcilâ€, completou.
A fase “maratona†é a mais temida pelos competidores, pois os veÁculos obrigatoriamente passam dois dias sem receber manutenção mecânica. Amanhã, os participantes largam para Paranã, no Tocantins numa das especiais mais difÁceis desta edição do rali.
Serão 431 quilÁ´metros de trecho cronometrado, e deste número, cerca de 60 quilÁ´metros são trial (situação de piso com muita buraqueira e pedras que judiam demais dos carros e dos competidores).