Após ser disputado pela primeira vez fora do continente africano, o Rally Dakar pode seguir na América do Sul na sua próxima edição. Segundo informações divulgadas neste sábado pelo jornal espanhol Marca, a ASO, empresa que organiza o rali, anunciará em fevereiro a decisão de manter a prova na Argentina e no Chile.
De acordo com o periódico espanhol, o lucro econÁ´mico e a audiência televisiva são as principais causas da manter o ‘rali mais perigoso do mundo’ nos dois paÁses.
A presidente chilena, Michelle Bachelet, já afirmou que gostaria de manter a prova no paÁs e, com a projeção da prova, aumentar sua exposição perante o mundo. Com o custo de ‘apenas’ 100 milhões de euros, o Rally Dakar colocaria o Chile no mapa turÁstico mundial e melhoraria a economia deste paÁs.
Dessa forma, Bachelet exige que a passagem dos carros pelo paÁs dure uma semana, dividindo o tempo da prova em igualdade com a Argentina.
Além desse apelo polÁtico, o Rally Dakar de 2009 trouxe uma boa audiência nas televisões europeias, devido Á alteração do horário em relação ao ‘velho continente’.
Outro fator que pode ser decisivo é a insegurança africana. Na Mauritânia, por exemplo, o terrorismo ocorre com frequencia e já provocou o cancelamento de uma etapa em 2007. Entretanto, a ASO promete estudar em levar o Dakar para o norte africano, com o trajeto passando pela TunÁsia, LÁbia, Egito, ou para o sul, passando por Angola, NamÁbia e África do Sul.
Porém, de acordo com os espanhóis, a ASO estudaria essa mudança para o futuro, mantendo a edição de 2010 na Argentina e Chile.
Fonte: Gazeta Esportiva.Net