Stock: Aniversariante, Thiago Camilo quer acabar com o inferno astral

Thiago Camilo completa 23 anos amanhã (dia 20). O piloto da Texaco Vogel, que liderava o campeonato até a quinta corrida com uma confortável liderança de 20 pontos sobre o segundo colocado, bateu e não marcou ponto na quinta e sexta etapas, em Santa Cruz do Sul e Curitiba, e agora está em terceiro lugar. Com vaga assegurada entre os dez pilotos que disputarão o tÁ­tulo nas quatro etapas finais de 2007, Camilo desembarca em BrasÁ­lia para a oitava etapa da temporada, com o objetivo de voltar a completar a corrida, se possÁ­vel subir ao pódio e principalmente enterrar a fase de má sorte.

 


A postura do piloto em relação ao chamado inferno astral, o perÁ­odo de um mês que antecede o aniversário e ao qual são atribuÁ­dos maus fluidos, é semelhante ao conhecido ditado espanhol “não acredito em bruxas, mas que existem, existem”.


“Não sou ligado em astrologia nem acredito nesse tal de inferno astral, mas o mês que antecedeu meu aniversário foi bem esquisito. O pior é que a fase durou um dia a mais, já que a corrida de Santa Cruz foi disputada em 19 de agosto”, brinca Camilo, que na corrida realizada no autódromo gaúcho largou em segundo e pulou para primeiro quando levou uma batida por trás e abandonou.


 


LOSACCO VAI PARA O ‘TUDO OU TUDO’


           


No caso de Giuliano Losacco, companheiro de Thiago Camilo na Texaco Vogel, o inferno astral tem sido um pouco mais longo. O bicampeão da Stock Car (2004 e 2005) tem tido seu ano mais difÁ­cil desde que estreou com pole position na Stock Car, em 2003, e ocupa a 13ª posição no campeonato, com 26 pontos, 15 a menos que o 10º colocado, Daniel Serra.


“Realmente está sendo um ano muito duro, eu e a equipe estamos dando o máximo, mas parece que uma nuvem negra está pairando sobre as nossas cabeças. Tudo que tinha para dar errado deu, mas não vamos esmorecer a em BrasÁ­lia vamos para o tudo ou tudo, porque preciso de no mÁ­nimo um segundo lugar. Pelo retrospecto dessa temporada, é bem complicado, mas não impossÁ­vel. Já fiquei em segundo em BrasÁ­lia duas vezes (em 2003 e 2005), é uma pista rápida, onde vamos trabalhar treino a treino, primeiramente para ficar entre os dez da superclassificação, depois para disputar as primeiras posições, porque agora é só o que interessa”.