Se matematicamente pelo menos seis pilotos do Campeonato Brasileiro de Stock Car Light têm chances de chegar ao tÁtulo, na prática apenas dois reúnem condições de brigar pela taça. O lÁder do certame, Norberto Gresse Filho, e o vice, André Bragantini (Eurofarma / Sascar), começam neste fim de semana, em BrasÁlia, um duelo particular, que pode ser chamado de “mini-playoffâ€.
Desde que Diogo Pachenki e, posteriormente, Rafael Daniel, decidiram disputar a Copa Nextel, o caminho ficou aberto para os dois primeiros colocados do Campeonato. Gustavo Sondermann e Ariel Barranco (Farmalife) – este companheiro de Bragantini na RR Nova / Hope RH – ocupam as duas posições subseqüentes, mas teriam que vencer as três provas restantes e torcer por maus resultados do lÁder e do vice-lÁder para chegarem ao tÁtulo.
Por isso, as atenções nas corridas de BrasÁlia, Rio de Janeiro e São Paulo estarão voltadas aos paulistas Gresse e Bragantini, que trocou São Paulo por Curitiba, há três anos. “Pelo jeito, o ar e a calma da cidade está me fazendo bemâ€, brinca. Com duas vitórias na capital paranaense e uma em São Paulo, Bragantini é o piloto que mais venceu no ano.
Por isso, ele chega a BrasÁlia como favorito. Primeiro por ter vencido a corrida disputada há duas semanas e depois por ter em seu currÁculo uma pole position na Stock Car V8, exatamente nesta pista. â€œÉ meu circuito favorito, pois exige muita técnica do piloto, mesmo em provas disputadas no anel externo. Espero que consiga manter o bom desempenho e me aproximar ainda mais da liderançaâ€, ressalta.
Se em pontos absolutos, a vantagem de Gresse é de 22 pontos, contando os dois descartes previstos em regulamento, Bragantini seria o campeão hoje, já que não descartaria nenhum dos seus 79 pontos – abandonou duas das seis provas disputadas. Enquanto isso, Gresse teria que descontar 24 dos 101 pontos que somou.
Barranco, que corre por fora na disputa pelo tÁtulo, pode ser decisivo nas últimas corridas. No ano passado, ele influenciou diretamente na conquista do tÁtulo de Marcos Gomes, pois deixou de correr a etapa de Santa Cruz do Sul para ceder uma peça de seu carro para que o companheiro de equipe disputasse a prova. “Agora, se puder ajudar o Andrezinho farei o mesmo. Mas quero ajudar na pista e, de preferência, chegando na frente do Gresse nas provas finaisâ€, destaca o paranaense.