Stock Car: Shell V-Power pronta para etapa exigente em Campo Grande

Passadas as emoções da Corrida do Milhão, a Shell V-Power encara neste fim de semana uma das etapas mais difÁ­ceis de todo o calendário da Stock Car em 2018, no exigente traçado do Autódromo Internacional Orlando Moura, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O circuito de 3.433 metros, além de contar com curvas de diferentes tipos, tanto de baixa como de média e alta velocidade, tem um asfalto dos mais abrasivos do Brasil, e a temperatura costuma ser muito elevada, muitas vezes superando os 30 graus.

Nessas circunstâncias, nas quais os pneus apresentam um desgaste elevado durante as corridas, os carros da Shell V-Power costumam apresentar um ritmo muito forte e consistente. Diante disso, as esperanças de um bom resultado com Ricardo Zonta e Átila Abreu são grandes.

Em quinto lugar no campeonato de equipes, a Shell V-Power tem seus dois pilotos entre os dez primeiros na classificação geral, com Zonta em oitavo e Átila em décimo. Ambos já subiram ao pódio este ano, e o sorocabano venceu uma prova, em Santa Cruz do Sul.

A programação em Campo Grande volta a ter duas corridas no fim de semana. Serão disputados dois treinos livres na sexta-feira e um no sábado, que também terá a classificação, Á s 13h (de BrasÁ­lia), com transmissão ao vivo do SporTV3. Domingo, a primeira corrida terá sua largada Á s 13h, com a segunda prova sendo disputada Á s 14h05. O SporTV2 mostra as duas corridas ao vivo.

O que eles disseram:

“A equipe vem fazendo um grande trabalho. Na última etapa, chegamos entre os seis primeiros, e o nosso equipamento se mostrou bastante competitivo. Precisamos melhorar alguns detalhes para uma classificação melhor, pois terÁ­amos brigado pelas primeiras posições. Por isso estamos confiantes para a disputa deste fim de semana. Vamos buscar uma boa posição no grid e, assim, brigar por mais um pódio nesta temporada”, Ricardo Zonta, piloto do carro #10.

“Estou muito animado para a etapa de Campo Grande, gosto muito do traçado. Apesar de ser considerada uma pista mais de média/baixa velocidade, por terem curvas de primeira e segunda marcha, você ganha muito tempo nas frenagens, e mistura um pouco com curvas de alta depois da reta oposta. É uma pista bem técnica, e o grande desafio é entender o asfalto. Estava muito abrasivo quando corremos em 2015, e não mexeram no asfalto. Será uma corrida de acertar o carro para o desgaste de pneus. Veremos muitas alternativas, com sol e calor, e nosso carro sempre se comportou bem em questões de durabilidade. Vamos tentar começar a segunda metade da temporada com o pé direito. Nessa primeira metade, tivemos um carro mais competitivo em relação ao ano passado, mas perdemos muitos pontos com alguns problemas. A posição no campeonato não reflete nosso desempenho, mas vamos deixar isso para trás e focar numa segunda metade parte e terminar entre os primeiros na tabela”, Átila Abreu, piloto do carro #51.

“Estive lá há um mês e pouco e fui o único membro de equipe que visitou a pista com a CBA. O asfalto é muito abrasivo e esperamos que haja um grande desgaste de pneu e muito exigente para o carro, principalmente se estiver calor, com a parte de freio, direção e câmbio muito exigidas. A última vez que corremos lá foi em 2015, é uma das pistas mais crÁ­ticas do ano. Há um compromisso da Prefeitura para o total recapeamento da pista para o ano que vem”, Thiago Meneghel, chefe da Shell V-Power.