Stock: Na “bagunça” de BrasÁ­lia, Bragantini chega aos pontos

Piloto da Nova RR era oitavo antes do polêmico pit stop. Á“leo do carro de Átila Abreu tira Norberto Gresse da prova.

Mais uma vez o pit stop definiu o pódio da Stock Car. Neste domingo, em BrasÁ­lia, na segunda etapa da temporada, a polêmica tomou conta dos boxes após o término da prova vencida de ponta a ponta por Ricardo MaurÁ­cio (Medley / WA Mattheis). O pódio foi completado pelo lÁ­der do Campeonato, Marcos Gomes (Medley / Mattheis), e pelo paranaense Rodrigo Sperafico (Terra Racing).

A reclamação da maioria dos chefes de equipe foi em relação ao artigo 13 do regulamento particular da prova, que aborda a questão do pit stop. Nele está escrito que o reabastecimento não poderia ser realizado com o safety car na pista – assunto que foi discutido e alterado pela direção de prova no briefing com os pilotos. Porém, na reunião com os chefes de equipe isso não foi nem comentado – argumento utilizado pelos times reclamantes.

Com isso, apenas os poucos carros que entraram no box na abertura da “janela” , logo na primeira volta sob intervenção do carro de segurança, se deram bem. “Foi uma pena, pois meu carro estava muito rápido e deixei para entrar na segunda passagem, conforme orientação da equipe. Depois de cair para 21º, tive que vir buscando posições para alcançar o 13º lugar. Pelo menos consegui somar meus primeiros pontos na temporada”, destaca Bragantini (Eurofarma / Hope RH / Vivo), que ocupava a oitava posição antes do pit stop.

Além disso, o piloto da Nova RR (Peugeot) reclamou devido Á  perda de posições na saÁ­da dos boxes: “peguei uma bandeira vermelha e entrei na fila. Quando vi, vários carros que vinham atrás me passaram pelos lados. Não sei se isso é permitido, mas, no mÁ­nimo, precisa ser analisado”, argumentou.

O inÁ­cio da corrida foi tranqüilo, com poucas brigas por posições. Apenas Daniel Serra (Red Bull Racing) teve que cumprir punição depois de um toque em Luciano Burti (Sky Racing), na briga pela terceira colocação na prova. Enquanto isso, o bicampeão e 11º no grid, Cacá Bueno (Eurofarma RC), vinha passando um a um, até chegar ao quinto posto. Mais tarde acabou abandonando com a suspensão traseira esquerda quebrada.

Na 20ª volta, o acidente que ocasionou a entrada do safety car. A caixa de câmbio do carro de Átila Abreu (JF Racing) quebrou, jogando óleo na pista. Com isso, Norberto Gresse (Agecom / Bardahl) e Valdeno Brito (Medley Mattheis) rodaram e deram adeus Á  corrida. “Virei passageiro, sem ter como reagir. Até então o carro estava excelente e chegaria na zona de pontos com tranqüilidade”, afirma Gresse.