Stock: Pachenki reconhece mau momento e diz que ‘mais ou menos não serve para Stock’

Paranaense lamenta quebra que lhe tirou chance mais evidente
de terminar uma corrida entre os dez primeiros colocados.


A temporada 2006 do Campeonato Brasileiro de Stock Car V8 chegou Á  metade no último domingo (13), com a realização da sexta etapa no Autódromo Internacional de Curitiba. A vitória do piloto paulista Thiago Camilo, que defende a equipe Vogel, pÁ´s fim Á  hegemonia da RC Competições, que até então somava quatro vitórias com o carioca Cacá Bueno – ainda lÁ­der do campeonato – e uma com o também paulista Antonio Jorge Neto.

Enquanto no primeiro pelotão da categoria os pilotos disputam uma das 10 vagas no playoffque vai definir o tÁ­tulo, no pelotão intermediário as avaliações são as mais variadas. “Quando você tem 28 ou 30 carros virando tempos dentro do mesmo segundo, qualquer diferença, por menor que seja, pode determinar o sucesso ou o fracasso”, pondera o paranaense Diogo Pachenki, 26º colocado na classificação do campeonato com cinco pontos.

Pachenki teve na corrida de Curitiba uma chance mais evidente de colher seu resultado mais expressivo na Stock Car V8, categoria em que estreou no ano passado, credenciado pela conquista do tÁ­tulo da classe Light em 2004. Largou em 24º, tendo marcado nos treinos classificatórios um tempo 0s751 mais lento que o do pole-positionThiago Camilo. Na prova, era o 15º quando abandonou na 16ª volta, por conta de problemas na suspensão.

“Um componente da suspensão se quebrou e eu tive que parar. Foi uma judiação, porque o carro estava muito bom e, com certeza, eu iria terminar entre os 10 primeiros colocados”, lamentou o paranaense, que em 2006 só pontuou em uma etapa – a terceira, em Campo Grande, onde largou em 38º sob chuva forte e terminou em 11º. “O problema é que, nos treinos, sempre estamos sete décimos de segundo atrás dos lÁ­deres. AÁ­ fica difÁ­cil”, pondera.

O trabalho da equipe PowerTech, na análise do paranaense de 26 anos, tem sido consistente na Stock Car V8. “Estamos aprendendo muito com nossos próprios erros e acertos, o crescimento é real, mas ainda não suficiente para nos colocar no mesmo nÁ­vel das equipes que estão ganhando corridas. Em treinos, sempre estamos sete ou oito décimos de segundos atrás. O ‘mais ou menos’ não serve para uma categoria do nÁ­vel da nossa”.