Stock: Pilotos da Itaipava Racing Team esperam prova desafiadora em Ribeirão Preto

Luciano Burti e David Muffato largam em posições intermediárias na corrida deste domingo (6)

A previsão estava certa e choveu durante parte deste sábado (5) em Ribeirão Preto (SP), mudando um bocado a programação do dia na quinta etapa da temporada da Stock Car. O que seria o quarto e último treino livre atrasou e virou só um aquecimento, com pilotos divididos em grupos, com a pista melhor nos momentos finais, o que tornou difÁ­cil pegar referências. Quando o treino classificatório começou, a pista já estava seca, mas a decisão tomada pela manhã fez com que o formato da tomada de tempo fosse alterado: os pilotos entraram separadamente na pista, para duas voltas rápidas cada.

Atila Abreu, que fez suas tentativas nos momentos decisivos (a ordem de entrada na pista era do pior para o melhor colocado no campeonato), fez a pole position, seguido por Ricardo MaurÁ­cio. Para a dupla da Itaipava Racing Team, o dia não rendeu o esperado e Luciano Burti larga em 14º lugar em Ribeirão Preto. “O dia de hoje, por esse lado atÁ­pico, não foi o ideal. Eu tinha coisas para testar para pista seca pela manhã e não consegui. O que pretendÁ­amos poderia ajudar, mas sem essa base tive de usar o acerto de ontem”, contou Luciano Burti.

“Na segunda volta, também perdi um pouco de tempo nas últimas curvas, coisa de dois décimos, que poderiam me colocar numa posição melhor”, acrescentou o piloto da Itaipava Racing Team. Largando nas posições intermediárias, numa pista que oferece poucas chances de ultrapassagem, ele acha difÁ­cil fazer qualquer previsão. “Pelo que eu ouvi, todo mundo terá uma estratégia parecida de corrida, então será difÁ­cil ganhar posições mesmo nos boxes. Mas vou fazer o que já fiz em situações como essas, vou tentar subir o máximo possÁ­vel na classificação”, concluiu Luciano Burti.

David Muffato tem uma missão ainda mais complicada: larga em 29º. Ele foi para a tomada de tempo praticamente no escuro, havia completado poucas voltas com pista seca em função de um acidente nos treinos livres da véspera. “Eu não andei. No total, dei só oito voltas com pista seca e, dessas oito, cinco trabalhando a parte de freio. Foi visÁ­vel que fez diferença. Tanto que eu queria que o treino fosse com pista molhada, assim teria mais chances”, revela David Muffato. “No seco, sabia que seria muito difÁ­cil fazer uma volta rápida”.