Stock: Rodrigo Sperafico quer se manter na liderança em Campo Grande

Enrique Bernoldi, também da Genéricos Biosintética Stock Car, conquistou seu primeiro ponto em Curitiba (PR) e acredita em um melhor desempenho na 3ª etapa.

Após conquistar sua primeira vitória na Copa Nextel Stock Car, no último dia 6, em Curitiba (PR), Rodrigo Sperafico, da equipe Genéricos Biosintética Stock Car, disputa nesse domingo (dia 3) a 3ª etapa do campeonato, no Autódromo Internacional de Campo Grande (MS). LÁ­der do certame, com 31 pontos, o paranaense tem como objetivo repetir o resultado e continuar no topo da tabela.

“Correr em Campo Grande é sempre muito especial para mim, pois me mudei para a cidade com seis meses e fiquei até os 15 anos”, explicou Sperafico, que chega a Campo Grande como lÁ­der. “Além disso, é ótimo estar no topo de um campeonato com este nÁ­vel de competitividade. É o resultado de um bom trabalho no começo da temporada”, afirmou Sperafico.

“A diferença de pontos é muito pequena entre os primeiros colocados, mas estaremos lutando para manter o posto. Assim como nas primeiras etapas, esperamos entrar na pista com o carro bem competitivo e tentar melhorar durante o final de semana”, completou.

Enrique Bernoldi, também piloto da Genéricos Biosintética Stock Car, conquistou seu primeiro ponto na etapa de Curitiba e está confiante para a prova no traçado sul-mato-grossense.

“Foi positivo conquistar um ponto logo na minha estréia, em que larguei na 33ª posição. Espero melhorar a cada etapa e adquirir mais experiência para brigar pelas primeiras posições. Acho que a corrida de Campo Grande deve ser melhor do que as duas primeiras etapas; andei bastante com o carro em condições de corrida na etapa curitibana e isso contribuiu para a minha adaptação”, disse Bernoldi, piloto curitibano de 28 anos.

Inaugurada em 2001, a pista de Campo Grande possui 3.433 metros de extensão e conta com uma das maiores retas do Brasil, com 960 metros. Uma das principais caracterÁ­sticas é a pouca aderência devido Á  especificação do asfalto, além da sujeira trazida pelo vento.

â€œÉ um traçado que gosto muito. Ele é bem travado, com curvas de baixa e bem diferente das outras. Corri lá em duas oportunidades. Em 2004, meu ano de estréia na categoria, tinha pouca experiência e o câmbio quebrou. Já no ano passado, foi complicado porque choveu muito e havia pouca visibilidade”, lembrou Sperafico.

Já Bernoldi acredita que os treinos de sexta serão fundamentais para que os pilotos se familiarizem com o autódromo. “Eu não conheço a pista e os treinos de sexta nos darão uma boa idéia do traçado e das condições de sujeira, que serão as mesmas para todos”, concluiu o ex-piloto de Fórmula 1.