Stock: Ruben Fontes festeja no Rio seu melhor resultado na temporada

Goiano é quarto depois de sair da pista para evitar acidente e mantém meta de terminar o ano como melhor entre os pilotos que não foram ao playoff.

Na prova que premiou Duda Pamplona com sua primeira vitória na categoria e que confirmou o segundo tÁ­tulo de Cacá Bueno, Ruben Fontes obteve neste domingo (18) seu melhor resultado na temporada da Copa Nextel Stock Car V8. O goiano da Neo QuÁ­mica-Neosoro/JF Racing foi quarto colocado na corrida disputada no Autódromo Internacional Nelson Piquet, no Rio de Janeiro, repetindo a posição que ocupou no grid de largada.

Fontes caiu para quinto na largada. Ainda na primeira volta, recuperou a posição perdida para Antonio Pizzonia e beneficiou-se do toque do amazonense no carro do paulista Ricardo MaurÁ­cio – que abandonou – para assumir o terceiro lugar, onde estabeleceu-se, atrás de Ricardo Sperafico e Duda Pamplona. Até que uma saÁ­da de pista na 24ª volta, no final da reta dos boxes, o fez perder o lugar no pódio para o paranaense David Muffato.

“O David veio pelo lado de dentro, não sei se ele forçou ou se as rodas do carro dele travaram. Só sei que, se não tivesse passado reto, terÁ­amos batido. Foi só o que pude fazer para evitar o acidente”, relatou o goiano. Muffato, que também saiu da pista, voltou Á  frente de Fontes e foi ao pódio em terceiro. “O carro estava bom, eu vinha na mesma balada dos lÁ­deres, foi um bom resultado para mim e para a equipe. Perdi o pódio, mas isso faz parte do jogo”, ponderou.

O resultado rendeu ao goiano a ascensão de duas posições na tabela de classificação do campeonato. Tem 53 pontos, 13 menos que Pamplona, que está em 11º e é, a uma prova do fim da temporada, o melhor colocado entre os pilotos que não se classificaram para o playoff. “Minha meta continua sendo fechar o ano em 11º lugar no campeonato, acho que demos um passo importante hoje para que esse objetivo seja cumprido na última etapa”, declarou.

Valdeno Brito, outro piloto da Neo QuÁ­mica-Neosoro/JF Racing, terminou a etapa carioca em 11º. “Fiz ultrapassagens e sofri ultrapassagens. Meu plano era avançar, ganhar posições, mas meu carro estava muito traseiro, era muito difÁ­cil oferecer resistência”, contou o paraibano. “A disputa no pelotão em que eu estava foi muito acirrada, valeu pela competitividade”, acrescentou o piloto, melhor do campeonato entre os que utilizam a carroceria do Peugeot 307.