O sorocabano Djalma Fogaça, piloto e chefe de equipe da DF Motorsport/Ford Racing Trucks, está em Cascavel (PR) com um único propósito: brigar pela vitória na sexta etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, que será disputada a partir das 14 horas deste domingo (17/9), com transmissão ao vivo pela TV Bandeirantes.
“Sei que o circuito é totalmente favorável aos caminhões de
Com os caminhões de nove litros de Djalma Fogaça, do pernambucano Beto Monteiro e do catarinense Luis Zappelini com nova preparação de motor, feita pela ABF Competições, do santista Aurélio Batista Félix, a equipe oficial Ford está muito animada em conquistar agora um resultado alentador. Depois de passar por uma fase em que o Ford Cargo era sistematicamente rápido nos treinos, mas por uma série de fatores não conseguia somar muito pontos ao final das provas, Fogaça acredita que chegou a hora de vencer. “A motivação em eu ganhar corrida ainda não terminou, mas há muito tempo estou mais preocupado com a equipe do que com o meu lado. Por isso, se o Beto ou o Zappelini vencerem, a festa vai ser maior aindaâ€, anuncia.
Toda a animação de Djalma Fogaça e a DF Motorsport/Ford Racing Trucks vem inicialmente do apoio dado pelo organizador Aurélio Félix. “Acho que o trabalho do Aurélio vai nos dar um impulso muito grande. Não tenho mais o orgulho que tinha de fazer tudo sozinho e da forma que só eu achava que seria o correto. Agora estou contando com a experiência, capacidade e estrutura dele para voltar a vencerâ€, agradece.
Pioneiro e desbravador em todas as categorias por onde passou Djalma Fogaça sempre acreditou na sua percepção, que nem sempre foi unanimidade. “Eu sempre fui contra a maré, usando o que ninguém usava, e mesmo assim acabei fazendo história em todas as categoriasâ€, conta o piloto, que na Fórmula Truck fez pole position com Volvo, quando só dava Scania, foi o primeiro a correr de Ford, quando ninguém acreditava no potencial da marca. “Fui o primeiro a usar freio a disco, fui o primeiro a usar amortecedor importado, e hoje todos usam isto na Truckâ€, continuou. “Sempre fui um pesquisador, um inovador. Poderia ter sido campeão em todas as categorias em que passei com mais antecedência, se eu não tivesse ido para o diferente. Se isso foi bom ou ruim, eu não tenho certeza. Mas agora eu vou partir para o igual, e tentar me destacar pelos detalhesâ€, anuncia o experiente piloto e chefe de equipe, ao justificar a mudança da turbina dos caminhões de sua equipe – a única do grid que usava outra marca – para a BorgWarner.