Piloto paulista acredita que maior potência e adoção do catalisador garantam fim de semana produtivo na oitava etapa da Fórmula Truck.
De volta ao palco de sua última vitória, Vinicius Ramires não esconde seu otimismo para a oitava etapa Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. A corrida, antepenúltima do calendário, confrontará os 26 pilotos da categoria neste domingo (12), no Autódromo Internacional de Curitiba. O piloto da RRT2, que compete com um Mercedes-Benz, aposta nas modificações feitas em seu caminhão para voltar a disputar vitórias com mais competitividade.
Desde a sétima etapa, disputada em Campo Grande no mês de setembro, Ramires conta com uma nova concepção de motor e com o catalisador, que pÁ´s fim Á emissão de fumaça. Esse problema custou-lhe posições no grid algumas vezes por conta do regulamento da categoria, que prevê punição para casos em que o nÁvel de fumaça esteja acima de um ideal estipulado. “EvoluÁmos bastante e eu tenho bons motivos para esperar um bom resultadoâ€, diz.
Ramires, que tem no caminhão número 80 as logomarcas de Empresas Rodobens e Renov/Remanufatura Mercedes-Benz, foi quarto colocado no grid da etapa curitibana em 2007, ainda contando com a versão anterior de motorização. “E, no ano passado, a gente tinha que trabalhar para evitar a fumaça, esse já é um problema do passado para nós. Com a evolução de motor que está no caminhão, o rendimento vai melhorarâ€, diz o vice-campeão de 2006.
A adoção do catalisador submeteu Vinicius Ramires a um processo de adaptação do estilo de pilotagem. “Por um lado o problema da fumaça acabou, só que o ronco do motor também ficou mais suave. Isso traz um contraponto, porque exige mais atenção na pilotagem quanto Á faixa de giro, para não cometer erros. É algo que não chega a trazer uma preocupação tão grande, na verdadeâ€, explica o piloto, que em 2006 largou em quinto em Curitiba e venceu.
O fato de competir no circuito de 3.695 metros localizado em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, também é visto por Ramires como um fator animador. “Nós não fizemos nenhum desde a prova em Campo Grande, mas temos um ótimo referencial da pista de Curitiba. É lá que nós fazemos a grande maioria dos nossos treinos preparatórios. Não tenho um número exato, mas posso dizer que já dei mais de mil voltas nessa pistaâ€, afirma.