Truck: Roberval aponta competitividade de seu Scania como trunfo para etapa de Curitiba

Piloto paulista torce por fim da série de problemas que atribui ao azar
para se aproximar dos lÁ­deres da temporada 2006 da Fórmula Truck.


Diferentemente do que ocorre com boa parte dos pilotos do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck, não é na evolução técnica do caminhão que Roberval Andrade vê um de seus principais trunfos para a sétima etapa. O fator principal de motivação do paulista para a prova deste domingo (8) no Autódromo Internacional de Curitiba, é a manutenção do nÁ­vel de competitividade de seu Scania eletrÁ´nico, preparado pela Roberval Motorsport.

“Muitos pilotos estão apostando alto no que conseguiram melhorar nos seus caminhões. Nossa equipe também conseguiu algum progresso nesse sentido depois da última corrida, mas o principal é o meu caminhão estar tão competitivo quanto esteve nas últimas corridas”, diz o piloto paulista, campeão da F-Truck em 2002 e quinto colocado na classificação da atual temporada. “Só preciso espantar o azar que está me acompanhando”.

Desde que venceu a terceira corrida do ano em Interlagos, assumindo a liderança da competição, Roberval colecionou problemas. Em Guaporé, foi um defeito na suspensão traseira que o deixou em sétimo lugar na corrida. Em Campo Grande, terminou em quinto, mas recebeu uma punição e o resultado corrigido da corrida o deixou em oitavo. Em Cascavel, uma saÁ­da de pista causou um furo no radiador e, por conseqüência, o levou a abandonar.

“Não tivemos muitos motivos para comemorar nas últimas corridas, mas o caminhão esteve sempre competitivo. Olhando os resultados de treinos, é possÁ­vel ver que estive sempre entre os primeiros, muitas vezes comandando. Só preciso levar um pouco mais de sorte, mesmo”, lembra ele, que tem no Scania número 15 as cores e logomarcas de Consórcio Nacional Scania, Banco Panamericano, NSK, Rodafuso, Knorr-Bremse, Frum, KS e Guerra.

Roberval somou 51 pontos nas três primeiras corridas desta temporada. Nas três seguintes, conquistou apenas sete. “Uma maré como essas complica as chances de qualquer um”, lamenta o piloto, que está a 30 pontos do lÁ­der Renato Martins na tabela de pontuação. “A chance matemática do tÁ­tulo ainda existe, mas a situação, na prática, é bem mais complicada. De qualquer forma, vou continuar lutando por vitórias. Em Curitiba, estaremos fortes”, promete.