Truck: Vinicius Ramires aposta no retrospecto em Caruaru para retomar seqüÁªncia de pódios

Paulista da Mercedes-Benz vê-se em bom nÁ­vel de competitividade e tem durabilidade do caminhão Mercedes-Benz como trunfo na Truck.

A durabilidade do caminhão Axor 2044 da Mercedes-Benz segue sendo um dos trunfos de Vinicius Ramires para a disputa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. O piloto paulista da Ramires Rodobens Truck Team afirma confiar nos predicados do equipamento para colher um resultado expressivo na terceira etapa, neste domingo (4) no Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Caruaru. O primeiro pódio no ano é sua meta principal.

“Nós ainda não chegamos aos 100% de potencial de desenvolvimento do caminhão para esta corrida. Vamos a Caruaru, digamos, com uns 80%”, supõe o piloto. “Nosso maior problema está sendo o nÁ­vel de fumaça. A exigência é grande nesse ponto, está complicado achar um nÁ­vel de equilÁ­brio para o ajuste do motor”, reconhece Ramires, que esteve entre os desclassificados das tomadas de tempos nas duas últimas corridas por conta deste problema.

“Nosso acerto para a condição de corrida é bom”, atesta o piloto, que tem no caminhão número 80 as cores de Empresas Rodobens e Renov/Remanufatura Mercedes-Benz. “Em Guaporé, larguei em 18º e cheguei a liderar a corrida antes de cumprir uma punição. Em Goiânia, saÁ­ de novo da 18ª posição e cheguei ao sexto lugar nas voltas finais. Isso mostra que nosso caminhão é bem competitivo, o que nós precisamos é largar mais Á  frente”, constata.

A etapa de Caruaru, costumeiramente disputada sob condições extremas, pode ressaltar a durabilidade do Mercedes-Benz, segundo Ramires. “Em Goiânia, por exemplo, tive um problema com o radiador a quase três voltas do final. A água vazou sobre o pneu, rodei e voltei para a pista. Resolvi tentar completar a corrida, mesmo sem água no motor, e nosso motor resistiu até o final. A durabilidade do caminhão Mercedes-Benz é incontestável”, reconhece.

Foi no circuito pernambucano de 3.180 metros que Ramires conquistou, em 2006, seu primeiro pódio na Fórmula Truck, com o quarto lugar na corrida. “Eu fui ao pódio lá e abri uma seqüência muito produtiva, praticamente não saÁ­a mais do pódio”, lembra, descontraÁ­do, o piloto paulista, que foi vice-campeão brasileiro naquele ano. Em 2007, ele largou e terminou em sexto na corrida. “Espero abrir outra seqüência de pódios em Caruaru”, torce.