Piloto de testes da Virgin explica em texto e vÁdeo como é pilotar no palco do GP do Brasil, que acontece neste domingo
O autódromo de Interlagos abre a reta final da temporada 2010 de F-1. O GP do Brasil, penúltima etapa do campeonato, pode definir o tÁtulo a favor de Fernando Alonso, da Ferrari. Para que isso aconteça, o espanhol precisa somar 14 pontos a mais que o vice-lÁder do campeonato, Mark Webber, da Red Bull, e quatro em relação a Lewis Hamilton, da McLaren, seus rivais mais próximos.
No entanto, além de derrotar os fortes rivais, o espanhol terá de superar 71 voltas no desafiador circuito de 4.309 metros, repletos de subidas, descidas, curvas de todos os tipos e duas longas e excitantes retas. Para saber mais do palco da corrida deste domingo, confira uma análise feita pelo baiano Luiz Razia, piloto de testes e reserva da equipe Virgin de F-1, único brasileiro confirmado nos treinos de novatos da categoria, marcados para os dias 17 e 18 de novembro, em Abu Dhabi:
“Vamos começar uma volta rápida em Interlagos. Rasgamos a reta principal e chegamos a atingir 317 pontos até a placa de 50 metros, quando iniciamos a freada para o “S” do Senna. A primeira perna é feita em segunda marcha, e precisamos deixar o carro reto para a próxima perna, que é travada. A partir de então, pé embaixo em direção Á reta oposta, odne atingimos 312 km/h no fim da reta, quando freamos na placa dos 100 metros e reduzimos para a terceira marcha. Em seguida, temos a Descida do Lago em direção ao Laranjinha, e precisamos subir o mais rápido possÁvel para fazer esta curva, que é veloz, feita em quinta marcha. É uma curva longa, e precisamos segurar o máximo de velocidade para o Pinheirinho, uma curva que é tipo um “S”, na qual usamos muito as zebras para ficarmos por dentro. Aceleramos em uma mini reta até a quarta marcha, quando reduzimos a cerca de 80 km/h para o contorno do Bico de Pato, em segunda marcha. Em seguida, fazemos o Mergulho com o pé cravado em direção Á Junção. Esta é uma curva muito importante, pois precisamos carregar o máximo de velocidade para a Subida do Café e a longa reta de chegada. É uma pista fantástica!”
O vÁdeo com as instruções do piloto pode ser visto por meio deste link (clique aqui) e pode ser usado livremente pelos sites e veÁculos de comunicação.
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Luiz Razia e a Casa Filadélfia
Desde a última rodada dupla da GP2, na Hungria, Luiz Razia corre com a logomarca da Casa de Assistência Filadélfia (CAF) em seu carro. Nascida em 1988, a entidade trabalha pela dignidade e inclusão social de crianças, adolescentes e famÁlias que vivem e convivem com HIV/AIDS e em situação de vulnerabilidade social, contribuindo para a vida participativa em comunidade. Luiz Razia é um dos parceiros do CAF. Para conhecer mais sobre a Casa e seus projetos, acesse www.caf.org.brÂ